sábado, 8 de septiembre de 2007

Carrinhos de supermecados na Gran Via - Assim vale a pena!




Após a instalação completa no piso da Amparozinha, verificamos que o frigorifico estava completamente despojado de alimentos e concluimos que uma deslocação ao supermecado mais proximo ( que não é o Dia, mas podia ser ) seria uma solução impecavel.

Assim sendo, enchemos dois carrinhos de compras com os mais variados produtos, desde embalagens de sangria, passando por detergente da roupa e até umas azeitoninhas ( alimento um tanto ou quanto tipico em terras lusas). Efectuado o pagamento, percebemos que seria IMPOSSIVEL transportar aquela carga toda de comida e produtos afins apenas com a força das nossas próprias mãos...O que fazer, então? Pois é, pois é, " vamos mas é levar os carrinhos até casa! "

E foi mesmo isso que os trausentes que se cruzaram connosco entre as 21.07h e as 21.12h visualizaram..Quatro pequenos jovens a conduzirem dois carros de supermercado e inclusivamente a tentarem elaborar algumas acrobacias. Chegados à entrada do prédio, decidimos que também por mais um bocadinho bem podiamos pôr os dois objectos-com-rodas na nossa propria cozinha, de modo a facilitar o retirar das compras realizadas.

No entanto, como somos pessoas civilizadas ( ainda) decidimos por unanimidade levar os carrinhos de volta para o local de trabalho que os acolhem todos os dias , não fossem eles estranhar dormirem numa varandinha com vista para casa da Amparo.


Anokas

jueves, 6 de septiembre de 2007

Brutal




Como a noite passada tinha sido longa, neste dia acordamos tarde. Estávamos no dia 2 de Setembro, domingo, um dia Brutal!
Ao início da manhã deu-me a mim, à Cátia e à Mafalda para ir experimentar o pequeno-almoço do Hotel, foi aqui que descobrimos que o velho indiano que estava a dormir no nosso quarto estava ali empregado e que acordava cedo para ir preparar o manjar para os meninos e meninas ali hospedados. Achamos isto brutal! Tínhamos a possibilidade de optar entre Corn Flakes Manteiga, Compotas, Leite, Café, um Bolinho de Mármore Brutal e Pão-de-Forma. Lavada a louça ("It's a must!") e dormidas mais umas horinhas, decidimos todos ir para uma praia Brutal.
Chegados à praia Brutal, deparamo-nos com Brutais mamas desnudas, uma água Brutalmente quentinha, e com alguns objectos Brutais a boiar na água - tais como preservativos usados, entre outras formas de lixo. Não foi esse facto que nos impediu de ir dar um mergulho nas águas Brutalmente mediterrâneas da zona.
Já estendidos nas toalhas, tivemos ainda tempo para ouvir um Brutal anúncio de presença de medusas em espanhol, catalão, e francês - três línguas Brutais!
Mas o Brutal Brutal do dia ainda estava para vir!... Estávamos nós muito descansados ainda nas toalhas quando nos aparece uma chinesinha a perguntar se queríamos uma massagem. 10 minutos, 5 euros - Brutal! Olhamos todos uns para os outros com desconfiança, quando o João Carlos se lembra de apontar pra mim e dizer: "Ele quer!".
Porque não?! - pensei para mim - Vamos lá a essa Brutal massagem...
Devo dizer que não me arrependi de todo. Foram 10 minutos de massagem Brutais!
Depois de mim seguiram-se a Ana e o João Pratas a usufruir dos Brutais serviços vindos do Oriente!
Já mais para o final da tarde, demos um Brutal passeio pela beira-mar, seguido de um Brutal jantar de tapas (acompanhadas por uma Brutal cerveja Eisinger) no Brutal restaurante "Tapa Tapa" nas Brutais Ramblas, com não menos Brutais e usuais queixas e insatisfações com os empregados proporcionados pelo Frois. Brutal!
Demos um Brutal passeio pelas Ramblas que nos levou até à Plaza Reial para tomar um café.

Brutal!

miércoles, 5 de septiembre de 2007

Encontro com as Chaves Mágicas !




Segunda feira de manha, com um sono fenomenal e depois de uma noite em que a Cátia bateu todos os pontos ao dizer que "Vivo há três anos no Porto e não conheço Torres Novas" levantamo-nos prontos a ir ao escritório do Dominguez ( Ministro da Vivenda para os amigos).
Enquanto o Décio se deparou com um lavatorio gregado ( o próprio refere a existencia de arroz com umas coisas castanhas) eu fui ter com o Boinas e pedi duas fatias de bolo.
Já arranjadinhos, os 3 mosqueteiros puseram-se a caminho do " despacho" do Rodriguez pensando que seriam uns 4 ou 5 minutinhos a pé....às 11!! Andamos por ali as voltas uns bons 20 minutos até que...tcharam!! Estavamos em frente ao homem que nos iria dar casa durante os proximos cinco meses... Ele sentou-nos do gabinetezinho dele, recheado de diplomas ( do ministerio da vivenda, da faculdade de direito, etc,etc,etc) e desapareceu do nosso alcance com os nossos bilhetes de identidade durante 45 minutos - o que gerou a tese de que ele se ia apropriar dos nossos BI para falsificação de identidades.
Durante esse tempo de ausência percebemos que o Dominguez é uma personagem não racista, porque tinha dois telefones - um branco e um preto - sendo que outra questao a referir é que os telefones estavam constantemente a tocar e ninguem os atendia, o que deu a ideia ao João de pôr um som do tlm que dizia " Hijo de puta" em alto volume...ou seja, tanto o Decio como eu e provavelmente os empregados do Dominguez se convenceram que aquele som era o voice mal em alta voz e grizamo-nos completamente.
Ainda nos estavamos a rir, quando entra uma Senhora gorda a abanar um leque ( tal como ja referi num comentario anterior) e se apresenta como Amparo - depois de alguns minutinhos de conversação, eis que surge um contrato para assinar e umas chaves passam para as nossas mãos! TINHAMOS CASA OFICIALMENTE!

2º dia: Domingues Rodrigues, indianos e velhos barricados




2º dia em Barcelona. Dia de procurar casa! Não fosse o facto de ser um sábado e todas as agências estarem fechadas e os particulares dizerem que só mostram casas a partir de segunda. A vontade de sair do motel era muita e a ansiedade apoderava-se de nós. Após percorrer infrutiferamente várias agências, passamos numa, chamada "Domingues Rodrigues". Quando chegamos à porta, advinhem... Cerrada!

Eis que, tamos sentados um pouco a descansar, e ao passar um velhote, a Ana se vira para mim na brincadeira e diz: "Será que este velho é o Domingues Rodrigues?". Eu alinho na brincadeira, e gera-se um diálogo que marcou completamente aquela tarde.

- Eres Domingues Rodrigues?
- Si.

Apesar de estar fechada, o homem aceitou atender-nos (eramos 10), e teve a ver o que se podia arranjar. Apesar de haver dois pisos para ver, um deles era muito longe, sobrava um para quatro pessoas... Decidimos lá ir... Eu, o décio, a Ana e a Mafalda... Quando lá chegamos tivemos uma surpresa tão boa como encontrar uma nota de 200 no bolso de umas calças antigas...
Basicamente era um apartamento bastante bom, espaçoso, relativamente moderno, com uma sala grande, cozinha equipada, marquise com espaço para convivio, quartos bonitos e com janelas, enfim. Situado na Gran Via, com vista para a praça de Espanha, com 3 supermercados baratos ao lado e um café que vende 3 baguetes por 1 euro e 30 centimos, o que em Barcelona é ridiculamente barato. Para além disso tinhamos rede wireless do vizinho bastante rápida. E a cereja no topo do bolo: 200 euros por mes a cada um. Com a comissão da agência e as contas da luz, àgua e gás, cerca de 250 euros por mes cada. Se tivermos em conta que tinhamos apenas visto apartamentos de 300 euros pra cima, sem contar com as comissões e despesas, e provavelmente piores... podemos dizer que nos saiu a sorte grande. Tanto que as outras seis pessoas ainda não conseguiram arranjar casa nem tencionam gastar menos de 350 euros por mes...

Nesta noite fomos comemorar para as ramblas, uma tuga fazia anos (a Cristina), bebemos uns copitos, comprei uma chamuça a um indiano que tinha ervilhas e sabia mal e conversamos com um mimo que encontramos na rua. O Taxi (colega meu da Feup) também esteve presente, que fez escala de uma noite em Barcelona antes de ir para Budapeste.

Como só podiamos ir para o novo apartamento na segunda-feira, lá tivemos de voltar ao windsor. Ora, esta segunda noite na pousada foi a que mais me marcou. Por dois acontecimentos. Primeiro, o Pratas acordou com o Indiano do nosso quarto a apalpar uma francesa k dormia no quarto ao lado, berrando ela com ele... Ainda chegou a tocar nas costas da Marta, tuga do nosso grupo, mas não conseguiu ir mais longe.
Segundo, lembram-se do velhote que vivia no nosso quarto? Sim, vivia, tava la instalado, tinha televisão propria e tudo. Ah, e era o individuo que fazia os pequenos almoços. Ora eu, já um pouco tocado, e tendo em conta que o velho dormia na ponta do quarto, tendo de passar por um estreito entre o armário e a parede, decidi empurrar o armário até tapar o estreito, barricando o velho lá dentro. Lá fomos dormir, pensando que aquilo se iria eventualmente resolver. Ora, as cinco da manha, hora de fazer os pequenos almoços, acordamos com o velho a empurrar o armário com uma agilidade brutal (pensavamos que ele nem ia conseguir sair dali), ele olha para o Tomé que estava a pé, e apenas diz "Thank You". Há quem tenha elaborado a teoria que o velho não estava a ser irónico, mas que reconheceu que nós o barricamos para o isolar do nosso barulho e da luz do quarto. A probabilidade da veracidade desta teoria está avaliada em 0,7%.

Resumo do 2º dia: Aliviante, Divertido, Muito bom

lunes, 3 de septiembre de 2007

Clickair, Windsor, Indianos e McDonalds





















1º Dia! Sexta feira de Manha, ansiedade nas veias por chegar a Barcelona o mais rapido possível para procurar casa ainda hoje... Eis que o avião da Clickair apanha trânsito e chega com mais de duas horas de atraso! Chegada a Barcelona as 18 horas locais...

Estava o dia a correr tão bem, quando nos sentimos a participar nos jogos sem fronteiras quando tivemos de subir e descer dezassete vezes e meia, lanços de escadaria para chegar ao almejado metro. Todos com 30 a 40 quilos de bagagem às costas... O que nos leva a indagar: Será que não há deficientes motores em Barcelona a usar metro? É que parece que escadas rolantes ou elevadores são um luxo só ao alcance das praças mais centrais.

Bom, pelo menos lá conseguimos chegar à nossa "casa" provisória. O grande hostel Windsor 2*. Até aqui tudo bem, não fosse o facto de não caber mais nada em cada quarto para além das 10 camas individuais, havendo lugares para velhos e indianos que entravam e saiam durante a noite. Velhos e indianos esses que ainda terão algo para contar ao longo desta jornada, mas isso fica para outro post.

Para finalizar em beleza, jantar no McDonalds.

Resumo do 1º dia de Erasmus - Mau, Muito Mau.

Chegada a Barcelona

E ao fim de 4 dias surge o Blog!

Neste momento já temos uma bela casa para quatro com vista para a praça de espanha, wireless do vizinho e uma senhoria com aspecto físico de uma vaca. Mas nem sempre foi assim. Os 3 dias que antecederam esta data são revestidos de pormenores de alguma comicidade... Tentaremos então descrever os vários episódios que têm colorido a nossa experiência Erasmus!